Naomi Klein

Naomi Klein nasceu em Montreal no ano de 1970. Ela é uma jornalista, escritora e ativista do Canadá. Sua trajetória como escritora começou cedo, quando contribuía para o jornal The Varsity, na Universidade de Toronto, onde abordava temas relacionados ao feminismo.

Em 2000, Klein lançou o livro No Logo, conhecido em português como Sem Logo - A Tirania das Marcas em Um Planeta Vendido. Essa obra se tornou um importante manifesto para o movimento antiglobalização. O livro discute os impactos negativos da cultura consumista e as pressões que grandes empresas exercem sobre seus funcionários. Ela critica, em particular, a Nike, que, segundo Klein, utiliza métodos brutais para forçar seus trabalhadores no sudeste asiático a atingirem as metas estabelecidas.

No ano de 2002, Klein publicou Fences and Windows, traduzido como Cercas e Janelas. Este livro é uma coletânea de artigos que ela escreveu sobre o movimento antiglobalização, incluindo o movimento zapatista e os protestos contra a OMC e o FMI. Além disso, Klein é colaboradora regular de vários jornais, como The Nation, In These Times, The Globe and Mail do Canadá, This Magazine e The Guardian.

Em 2004, Klein, junto com seu marido Avi Lewis, produziu um documentário chamado The Take. Esse filme aborda a história de trabalhadores autônomos na Argentina.

Em outubro de 2005, ela foi reconhecida na 11ª posição em uma lista de intelectuais promovida pela revista Prospect.

Em setembro de 2007, Klein lançou The Shock Doctrine: The Rise of Disaster Capitalism, que em português é conhecido como A Doutrina do Choque: a Ascensão do Capitalismo de Desastre. Neste livro, ela analisa como empresas se aproveitam de desastres naturais, guerras e choques culturais para implementar políticas de liberalização econômica. Isso resulta no empobrecimento das populações e no enriquecimento de uma pequena elite de capitalistas, frequentemente acompanhados por tumultos que os governos tentam controlar com força. Klein utiliza exemplos históricos para ilustrar esses processos, como o Chile sob Pinochet, o Brasil e a Argentina durante as ditaduras militares, além da China após os tumultos na Praça da Paz Celestial.