Rubem Braga

Rubem Braga começou sua carreira no jornalismo enquanto ainda era estudante, aos 15 anos. Ele trabalhou no Correio do Sul, em Cachoeiro de Itapemirim, onde escrevia reportagens e crônicas diárias para o Diário da Tarde.

Ele se formou em Direito pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1932, mas não seguiu a carreira na área. Nesse mesmo ano, ele cobriu a Revolução Constitucionalista em São Paulo, onde chegou a ser preso. Depois, mudou-se para Recife, onde dirigiu a seção de crônicas policiais do Diário de Pernambuco.

Em Recife, Rubem Braga também fundou o jornal Folha do Povo. Em 1936, lançou seu primeiro livro de crônicas, intitulado O Conde e o Passarinho. Além disso, fundou a revista Problemas em São Paulo, entre outras publicações.

Durante a Segunda Guerra Mundial, ele trabalhou como correspondente de guerra para a Força Expedicionária Brasileira. Rubem fez várias viagens ao exterior e teve um papel diplomático em Rabat, a capital do Marrocos, onde também atuou como correspondente de jornais brasileiros.

Após retornar ao Brasil, ele trabalhou como jornalista em diversas cidades, estabelecendo-se no Rio de Janeiro. Lá, escreveu crônicas e críticas literárias para o Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão. Sua trajetória no jornalismo inclui colaborações em muitos periódicos e participação em várias antologias, como a Antologia dos Poetas Contemporâneos.