Em "A cultura importa: Fé e sentimento em um mundo sitiado", Roger Scruton aborda questões fundamentais sobre a importância da cultura ocidental. O autor investiga o que realmente define a cultura e por que sua preservação é vital para a sociedade contemporânea.
Scruton argumenta que as críticas à cultura ocidental, tanto de dentro quanto de fora, são frequentemente exageradas. Ele defende que suas raízes estão profundamente enraizadas em uma estrutura social que não pode ser facilmente abalada por flutuações políticas ou mudanças de costumes. Ao longo do livro, o autor apresenta uma defesa apaixonada da cultura ocidental, destacando sua função como uma fonte inesgotável de conhecimento moral.
Um dos pontos centrais do livro é a refutação do sarcasmo que classifica a cultura ocidental como um "legado inútil de homens brancos europeus". Scruton enfatiza que essa perspectiva é não apenas redutiva, mas também perigosa, pois ignora as contribuições significativas que essa cultura trouxe para o mundo. Ele destaca que a cultura envolve muito mais do que um simples conjunto de tradições; é um patrimônio que deve ser valorizado e respeitado.
As artes, a filosofia e outras expressões culturais são exploradas como elementos essenciais que moldam a experiência humana. O autor cita T. S. Eliot ao falar sobre a "busca comum do verdadeiro julgamento", uma expressão que reflete a necessidade de um discernimento profundo em tempos de incerteza. Para Scruton, a defesa da cultura ocidental é uma resposta necessária aos ataques dos novos acadêmicos, que frequentemente subestimam seu valor.
Roger Scruton faz um apelo contundente à civilização ocidental, que, segundo ele, precisa de um autoconhecimento e autoconfiança renovados. Ele afirma que esses atributos podem ser encontrados nas tradições culturais que formaram a base da sociedade. A busca por liberdade e autonomia, frequentemente associada a filosofias confusas e a progressismos políticos, já foi alcançada através da cultura clássica ocidental.
O autor, portanto, não apenas defende a cultura como um elemento a ser preservado, mas também como um fundamento para o desenvolvimento moral e intelectual da sociedade. "A cultura importa" é um convite à reflexão sobre o papel da cultura em um mundo em constante transformação, propondo que, ao valorizar nossas tradições, podemos encontrar diretrizes para um futuro mais consciente e equilibrado.
Scruton destaca que a cultura é um reflexo da identidade e da história de um povo, e sua preservação é essencial para a continuidade de valores que sustentam a civilização. Através de uma prosa clara e acessível, o autor oferece uma visão abrangente e profunda sobre a importância de se reconhecer e respeitar o legado cultural que nos foi deixado.
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Data de publicação | 31 de maio de 2024 |
Edição | 1ª |
Editora | LVM Editora |
Formato | Capa comum |
Idioma | Português |
ISBN 10 | 6550521858 |
ISBN 13 | 9786550521851 |
Páginas | 152 |
Qtd. palavras (estimado) | 38.000 |
Tempo de leitura | 5 horas e 4 minutos |